quarta-feira, 20 de abril de 2011

Descobrir "o tal". Reconhece-lo. Cinematograficamente é no primeiro olhar. No frio na barriga. Na paralisação do mundo. Nunca soube como reconhecer "o tal". Talvez porque nunca me imaginei com ninguém num futuro longínquo. Apaixono-me. Muito. Vivo intensamente. Mas tudo acaba. Talvez, por isso, não acredite no eterno amor. O que não me impede de ser uma eterna romântica. 

Tenho exemplos que me poderiam fazer acreditar. Mas, simplesmente, não acredito. Não acredito que haja alguém que seja a minha metade. Que me complete sem que tenhamos que nos sacrificar os dois por isso. Não acredito numa relação em que ambos dão por igual. Há sempre alguém que ama mais. E ambos acabam por sofrer. O que ama mais porque acha que merece melhor. O que ama menos porque não conseguiu concretizar a expectativa do outro. 

Acredito no amor. No amor pelo próximo. No carinho. No afecto. Na protecção. Mas n'"o tal"? Não. Apenas cinematograficamente. Talvez um dia me provem o contrário...

3 comentários:

  1. Eu até acredito que exista, não acredito é que viva no mesmo planeta que eu.

    ResponderEliminar
  2. pois, estou do teu lado...

    ResponderEliminar
  3. Eu acredito no amor. Amor eterno? Bem, espero que um dia façam-me acreditar. Eu nunca perco a esperança, mesmo depois de ter o coração partido em pedacinhos sei que um dia vou colar tudo com a ajuda de alguém. Sou uma romântica incurável, enfim.

    ResponderEliminar