Este blog, também, devaneia [mas só às vezes!]

É difícil falar de amor. GOD! É difícil entender as relações humanas. É mais difícil, ainda, entender as relações amorosas. Não gostamos de ver quem amamos sofrer, pois não? Mas nem por isso abdicamos do nosso orgulho para podermos deixar a outra pessoa descansada. O orgulho. De que serve? Para magoar, ainda mais, as pessoas que se amam. O amor deve ser vivido sem joguinhos, deve ser vivido com sinceridade, com abertura de espírito, com diálogo, com partilha de situações que preocupam um e o outro. Tal como a amizade. Eu olho para a amizade como a forma mais pura de amar de alguém. Mais sublime. Porque é o verdadeiro amor. O companheirismo. Quando tenho uma amiga que está a passar um mau bocado gosto de a abraçar para a reconfortar. Por isso, homens e mulheres deste mundo que poucos são os que me ouvem, abracem-se, amem-se, sem joguinhos, sem orgulhos, sem mágoas. Amem-se como se fosse a primeira vez que o amor bateu à vossa porta. As relações não são feitas só de prazer carnal. As pazes não são feitas só na cama. É preciso abdicar do nosso orgulho. É preciso percebermos que as outras pessoas sofrem com os nossos actos, mesmo quando não vemos algum mal neles. O amor está aí, nesse pequeno segredo que é: O diálogo, A compreensão e, sobretudo, A amizade.

|imagem aqui|