A identidade perdida...

Estou aqui a ouvir a musiquinha do momento da menina Alicia Keys e sei que é um sonho de uma vida que eu vou concretizar quando puser os meus pezinhos na Big Apple. Mas não é disso que quero falar, hoje. Deixo para depois o post da síndrome SATC.

Quem me conhece sabe o quão apegada às raízes eu sou. Apesar de me considerar uma miúda citadina, a verdade é que a base da minha educação está no mundo rural, no mundo pequenino em que todos se conhecem. E é isso que me encanta neste país. Podemos falar mal da política ou do futebol, mas sinceramente? Não há algo que eu me orgulhe mais do que dizer que sou Portuguesa. Que tenho no Malhão, no caldo verde e na broa de milho a minha essência. Posso dar-me ao luxo de dizer que pouco me falta conhecer neste país. E todos os lugares, todos me deixaram encantada. Amo este país de Norte a Sul. Amo o facto de em poucas horas ter a mais linda planície ou mais alta montanha aos meus pés... Lugares incríveis. Pessoas que me apaixonam pela sua essência. Quero que as raízes permaneçam. Não quero pertencer aos Espanhóis. Quero ser Portuguesa. Quero que me deixem cantar o Fado e dançar o Vira. Quero que me deixem falar a língua de Camões e de Pessoa. Quero que me deixem explicar o que é a Saudade. Que me deixem a identidade do Português. Fomos grandes?! Somos. Tivemos um império? Temos! E eu encho-me de orgulho.

A verdade é que eu adoro que me contem histórias. Histórias que comecem:"Antigamente..."

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