Há um tipo de amor que me intriga. Estão a ver aquele da Blair (Leighton Meester) e do Chuck (Ed Westwick) de Gossip Girl? Pois bem… Recentemente li uma entrevista com a actriz em que ela afirmava que nunca seria capaz de namorar com alguém que a fizesse sofrer. Que a Blair é uma espécie de little bitch todas nós sabemos, mas o personagem que ela interpreta, por vezes, é tão querido que chega a dar pena de ver como ela é tratada pela pessoa que ama.
Que me dizem vocês sobre isto? Este tipo de amor é só ficção? O tipo de amor em que se anda sempre no lado oposto do outro, o tipo de amor que não se afirma porque atinge-nos o medo de parecermos frágeis e vulneráveis, o tipo de amor que aceita vezes demais a palavra “desculpa”. Lembram-se do imenso tempo que este casal levou para assumir o que sentia um pelo outro? Uma vez um, outra vez outro. Claramente que o argumento da ficção não é assim tão bem contado na realidade. Na pele sente-se, na pele dói, no coração marca.
Intriga-me seriamente este tipo de relação. Todas nós temos as nossas divergências com o nosso mais que tudo, os nossos medos, as nossas fraquezas, cometemos erros e arrependemo-nos. Mas fazer destas características uma relação?
Saudável para uns, inimaginável para outros!
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